🌧️ Isoladas pela chuva: comunidades indígenas de Roraima vivem drama com alagamentos e falta de acesso
As fortes chuvas que atingem Roraima nas últimas semanas colocaram comunidades indígenas em situação crítica de isolamento. Com rios transbordando, estradas intrafegáveis e comunicação comprometida, diversas aldeias estão sem acesso a alimentos, atendimento médico e transporte.


O governo federal decretou situação de emergência em Roraima. — Foto: Reprodução
🌧️ Isoladas e em alerta: chuvas intensas em Roraima deixam comunidades indígenas sem acesso, comida e transporte — Governo reconhece emergência!
As fortes chuvas que atingem o norte de Roraima provocaram uma situação crítica: comunidades indígenas inteiras estão isoladas, com pontes destruídas, produção agrícola submersa e o acesso à saúde, educação e alimentos totalmente comprometido.
A situação é tão grave que o Governo Federal reconheceu o estado de emergência, após apelo de lideranças locais e autoridades regionais.
🚧 Caminhos destruídos, roças alagadas e comida em risco
Na comunidade Morro, em Uiramutã (a 314 km de Boa Vista), moradores enfrentam correntezas com água na cintura para tentar sair da região. As pontes — inclusive as usadas pelo transporte escolar — desapareceram debaixo d'água.
Na comunidade Flexal, a lavoura de feijão, milho e mandioca está afundando no barro, com risco de perder toda a produção.
🗣️ “Como vamos vender nossa produção? Todo mundo precisa dessa estrada. Sem ponte, sem saída”, desabafa Abel Barbosa, líder indígena de Flexal.
Já em Makuken, a maniva (mandioca usada na farinha) está apodrecendo nos roçados.
🗣️ “Vai faltar farinha. Estamos preocupados com as próximas semanas”, lamenta Claudio Souza, liderança local.
🛠️ O que está sendo feito?
A Defesa Civil estadual afirma que está em ação conjunta com a Prefeitura para vistoria e levantamento dos danos;
Equipes trabalham na recuperação emergencial de estradas;
O município de Uiramutã declarou estado de emergência — reconhecido pela União.
Mas, segundo moradores, a ajuda ainda não chegou com força, e o temor é de um colapso alimentar nas próximas semanas.